Bem Vindo(a)
 

 

A pesquisa na área dos estudos interartes em fase de desenvolvimento encontra duas barreiras peculiares a serem transpostas:

- a primeira, no âmbito das relações interartísticas: apesar do natural e contínuo intercâmbio existente entre as diversas formas de manifestação artística desde tempos imemoriais, enquadramentos limitativos tenderam a negar o que sempre existiu não apenas entre os artistas, mas na pessoa de cada artista. Dentro desta (falta de) lógica, o músico só pode ser músico, o pintor pode apenas pintar enquanto que o escultor deve se limitar a esculpir; o escritor pode escrever, mas nunca cantar e o dançarino não pode escrever nem tocar...

- a segunda barreira é resultante da construção, deveras imprópria, de inúmeros compartimentos no domínio de cada manifestação artística, separando a prática da teoria: de um lado os artistas e de outro os teóricos (que escrevem sobre, estudam e definem a arte), ocupando um lugar privilegiado em relação àqueles que nem sempre são capazes de verbalizar seu processo criativo ou interpretativo e que chegaram a ponto de depender da aprovação dos ditos “acadêmicos” para realizar seu trabalho, ser aceito como artista ou mesmo continuar sua evolução enquanto mente criadora.

O diálogo interardes se propõe a superar quaisquer obstáculos intencionais ou não, vivendo a experiência que remonta às cavernas freqüentadas pelo homem pré-histórico, que desenhava, cantava, dançava e comungava com o meio. Uma verdadeira celebração à liberdade.

 

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